
“A unicidade da obra de arte é idêntica à sua inserção no contexto da tradição. Sem dúvida, essa tradição é algo de muito vivo, de extraordinariamente variável. Uma antiga estátua de Vênus, por exemplo, estava inscrita numa certa tradição entre os gregos, que faziam dela um objeto de culto, e em outra tradição na Idade Média, quando os doutores da Igreja viam nela um ídolo Malfazejo. O que era comum às duas tradições, contudo, era a unicidade da obra ou, em outras palavras, sua aura.”
( w. Benjamin )
Benjamin vê a aura da obra de arte como algo unico de uma arte. A forma com que gregos e clérigos medievais encararam a estátua de Vênus definiriam sua Aura, tornando-a singular aos olhos de quem a vê.